domingo, 1 de janeiro de 2012

A cada lua

Hoje a noite,
Vou dormir com minha arma embaixo do travesseiro,
Com o espelho no teto,
E uma corda em meu pescoço.

Assim que fechar os olhos,
E renascer nos sonhos,
Quero saber como o espelho me vê.

Quero me olhar no mais profundo,
No mais desconhecido,
Para somente me perguntar,
O porque dos olhos que lastimam,
Brilharem em sua intensidade,
A simplesmente lacrimejar.

O porque de cada sorriso,
Do mais torto,
Ao mais maroto,
Demonstrarem oque palavras não tem audácia,
De o fazer sem se arrepender.

Quero ter a certeza incerta,
Da resposta que já sei,
Quero me mostrar que a resposta,
É simplesmente porque sou.

João Paulo Capovilla Francischini 01-01-2012

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