sexta-feira, 30 de março de 2012

Lulu-san

Com o som no último volume ( Nirvana-Come As You Are),
Ainda sinto o ressoar dos últimos episódios da vida de Lelouch vi Britannia.

Mais um anime se foi,
Mais um modo de me  atrasar os pensamentos próprios talvez?!
(Come as you are, as you were)

Lulu derrotou seu pai,
O mesmo que matou sua mãe.
Viu novamente sua mãe,
A mesma que mentia com seu pai.
(As an old memory,memory).

Destruiu o mundo inteiro,
Pois para sua irma o queria perfeito.
A mesma irma que perdeu a visão e as pernas no atentado antigo contra a mãe.
(come dowsed in mud, soaked in bleach, as I want you to be)

Lulu se tornou o demônio pessoal do mundo
Suas guerras contra o Rei, seu pai,
Dividiram o mundo em dóis
E seu coração em vários pedaços que ficaram trancafiados.
(And I swear that I don't have a gun)


E no final,
Após de achar que derrotou todos seu inimigos,
Fez um trato mortal com seu melhor amigo.
Disse Lelouch :
Na cerimonia que matarei meus antigos companheiros que lutaram comigo,
Quero que você me mate.
Use a máscara da justiça e a espada de uma verdade
Você vai se tornar o herói,

Que reconstruirá o mundo agora sem guerras, 
Pois por mim foi unido,

Você meu melhor amigo.
(memory,memory.)


"Os únicos que podem atirar são aqueles que estão preparados para levar o tiro." Lelouch vi Britannia 





João Paulo Capovilla Francischini 30-02-2012




segunda-feira, 26 de março de 2012

Another side

Depois do terrível ano
Perguntaram :
- Você ja chorou suas lágrimas ?
- Cry ?!
- Ja colocou oque sente do lado de fora? 
- Another side ?!
- Se apoie e vivencie o passado, sou a mão que vai lhe ajudar a sair deste rio.
- Support ?!

Me é ainda tudo tão lembrado, 
Tão nostálgico é respirar!
Nunca coloquei para fora oque senti,
E ainda sinto borrões lascados do passado.
Esperando pelo batida certeira no coração 
Quem sabe eu explodiria
E a culpa não seria mais minha.
A culpa não seria mais minha...


João Paulo Capovilla Francischini 26-03-2012

domingo, 25 de março de 2012

Que seja oque tiver de ser

Nada disse ao vivo após aquela festa,
Fui embora chorando perdido pelas calcadas,
Pela internet conversamos,
E soube que sua mãe não permitira,
Nosso antes sorridente namoro.

Lembro-me bem do final.
Ultimo dia de julho,
3 dias antes de meu horrível aniversario,
8 dias antes da briga final com minha mãe.

Agora por terceiros me fala
18 anos tenho, carro logo mais,
Irei lhe buscar para possuir-te.
(Ainda não me possui?) 

E agora?
Estou feliz mas ao te ver lágrimas rolarão, 
Se quer somente meu corpo que fale logo, pois quero seu coração. 

Mas quem sabe,
Este seja aquele beijo que me prometeu?
Aquele abraco que no final de julho não me deu.

É doce esta tortura que me faço,
Porem já me decidi que em seu carro subirei
E que seja oque tiver de ser,
Quero arriscar, é melhor que perder.



João Paulo Capovilla Francischini 25-03-2012

terça-feira, 20 de março de 2012

Vitória-Regia

Podem contemplar o o céu,
Se balançar suavemente com o rio
E ser uma beleza digna de trovas.

Então me pergunto : 
Porque olhou ela de cima naquela clínica? 
Ela,
Pobre de dinheiro,
Sorriso caído com perfume de cigarros.
Porem ainda acho que é outra belíssima vitória-regia,
Presa no mesmo fundo que ti,
Flutuando no mesmo lago.

Não tinha o direito.

Ela fuçou na caixa de doações
Achei que ia pegar a camisola roxa
Escolheu o sapato de plataforma 
E deixou o velho lá.
Deixou o velho lá.

Mesmo assim,
Escolheu dirigir o olhar a ela de cima,
Com olhos revirados e boca torta.

Ela que tinha mexido nas doações
Saiu pela porta,
Poucas presenças a notaram.
Era como se ela fosse o fantasma esquecido do natal passado.
E ela o era,
Pois por mais vitória-regia
Se achou como um fantasma no fundo do riacho.



João Paulo Capovilla Francischini 20-03-2012

domingo, 18 de março de 2012

Caixinha de oceanos

Com todas suas palavras,
Caminhava em minha direção.
Dedos correndo sobre o teclado. 
Nervosismo que não era acalmado.

Estava andando serenamente,
Mesmo que longe, podia ver teus olhos,
Me desconfigurando.

Como se fosse eu a presa,
E você o inabalável caçador.

Você e meu passado,
Mas não vem andando com lagrimas,
Onde elas foram ?
Me lembro vagamente que elas tinham o calor inebriante,
Do colo de meus pais.

Sem cigarros ou amigos,
Aqui estou caminhando ao lado da historia mais fria já contada.
Caminhando pela caixa que me segura,
A qual pretendes abrir.





João Paulo Capovilla Francischini 18-03-2012

quarta-feira, 14 de março de 2012

Ouvi o universo sussurrar


Presenciei o céu descendo ao mar,
Gloriosas águias protegendo seu voar,
Uma chuva de meteoros que indicou que o desafio estava lá,
Raios e relâmpagos desceram a terra, para presenciar,
O tambor da guerra a relinchar.

É uma guerra que me espera ao pé do céu,
E na costa do mar aberto espero na ilha de céu coberto.

Esta é a pior hora,
Esperar.
Meu inimigo,
Meu mosaico sem face,
Esta a se preparar.

Aguçar ou não os sentidos em uma guerra contra a emoção ?
Minha visão será a Cegueira,
Meu corpo ira ser protegido pela armadura Coração,
Em meu pingente pendurado na espada estão meus amores,
Para que esta  seja inquebrável.
E em minha alma ,
Terei a serenidade do ressoar do vento,
No ouvido da águia indo em sua direção.



João Paulo Capovilla Francischini 14-03-2012



domingo, 11 de março de 2012

Ainda que...

Com seu sorriso de não sei o que fazer,
Me olhou.
Enquanto com meu sorriso de foi bom te ver,
Apresentei-me o meu novo ser.

Como sempre,
Foi algo sobrenatural.
Meu coração se apertou a ponto,
De rachar e mostrar o que não deveria lembrar.

Logo após acendi meu vicio,
Para tentar acalmar,
Porem sua presença estava lá,
Caminhando comigo,
Nos espaços vazios que meus pés deixavam.

Logo mais tarde olhei para o céu,
Com minha amiga confidente,
E vi os fogos de artifício da estrela cadente se mostrar.
Logo ao seu desvanecer,
Fiz meu desejo de em seus braços estar.

Enquanto jogava conversa fora,
Percebi que aquela estrela que rodopiou e caiu,
Me era familiar.
Ela me lembrou de seus olhos,
Que afagavam o  meu coração no pior do pesar.

“Ainda não sabemos o nome da flor que vimos aquele dia”.




João Paulo Capovilla Francischini 11-03-2012


quinta-feira, 8 de março de 2012

Antes que...

É um frio na barriga no dia-a-dia.
Um medo gostoso que arrepia.
É um medo que faz-se viver,
Algo que se faz por merecer.

A cada dia a mais,
É um dia a menos,
Antes que se acabe,
Sinto que devo ser.

É o medo da morte,
Ou o medo de uma paixão,
Que acabe com tudo,
Que renove tudo,
Antes do final do entardecer.

Viva o viver,
Esse é o dilema de ser.
Exista o que se tem de existir,
Antes do fim do sentir.

Exista, seja,
Faca de tudo para que quando chegue,
Apenas haja,
Mais algo,
Que te levante o espírito,
E se diga :
Eu sou por merecer.



João Paulo Capovilla Francischini 08-03-2012