sábado, 24 de dezembro de 2011

Tempestades Duvidosas

Oh apocalipse de meus sonhos,
Um dia sei que terei de acordar,
Com pássaros mortos,
Que levam contigo meu pesar.

Oh apocalipse que me chega,
Nunca gostou de tardar,
O dia passa tão rápido,
A noite relógios mal podem acompanhar.

Oh lembranças destas noites,
São tormentas a me sufocar,
São memorias do bom,
Que já não mais está.

Oh se um dia,
Me agraciassem com o dom,
De o tempo parar,
O tempo bom nunca ia se deixar trovejar.

Este dom iria me atormentar,
Por noites tempestuosas iria passar,
Dias quentes de verão não iria aproveitar,
Sempre pensando que um tempo melhor hei de vir,
Até que o tempo se acabe,
O amargo somente ei de eternizar.

João Paulo Capovilla Francischini 24-12-2011

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