quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Trilha do cego

Apenas desço,
Até encontrar,
O Riacho a se lamuriar.

Doce dama que me sorri ao chegar
Pergunto-me onde estou,
Ela me diz onde meu ser não esta.

A volta não mais existe,
Palavras estão em teu lugar,
A frente apenas me vejo o Rio a chamar.

"Ei de seguir em frente Nobre Guerreiro,
Não perde a esperar,
Oque Ele, vai lhe proporcionar..."

Ao pisar...
Negro sobre água eu senti,
A me renovar.

As águas eram de loucuras que não temia pensar,
Os monstros que ali viviam nunca pude imaginar.

Nobre Dama que me esperou finalizar,
Com adaga as mãos,
Minhas costas começaram a gritar.

Entre dores antes inexistentes,
Ouvia Ela a cantar,
"Nobre Guerreiro és,
Asas deveis ganhar".

A trilha do cego estava a começar,
E com o silencio do mundo,
Ei de continuar.


João Paulo Capovilla Francischini 22-12-2011



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