Até encontrar,
O Riacho a se lamuriar.
Doce dama que me sorri ao chegar
Pergunto-me onde estou,
Ela me diz onde meu ser não esta.
A volta não mais existe,
Palavras estão em teu lugar,
A frente apenas me vejo o Rio a chamar.
"Ei de seguir em frente Nobre Guerreiro,
Não perde a esperar,
Oque Ele, vai lhe proporcionar..."
Ao pisar...
Negro sobre água eu senti,
A me renovar.
As águas eram de loucuras que não temia pensar,
Os monstros que ali viviam nunca pude imaginar.
Nobre Dama que me esperou finalizar,
Com adaga as mãos,
Minhas costas começaram a gritar.
Entre dores antes inexistentes,
Ouvia Ela a cantar,
"Nobre Guerreiro és,
Asas deveis ganhar".
A trilha do cego estava a começar,
E com o silencio do mundo,
Ei de continuar.
João Paulo Capovilla Francischini 22-12-2011
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