sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Anja Humana

De pai e mãe,
De lembrança e sentimento,
Nasceu uma menina anjo.

Corajosa,
Nadava contra correnteza.

Determinada,
Subia as nuvens apenas para sentir seu toque aveludado.

Seus corações, seu e de seus amados,
Caminhavam juntos, separados.

Seus piores desafios eram contra a humanidade,
Que lhe jogavam seus espelhos foscos em sua frente,
E um rosto como todo os outros, era julgado diferente.
Porem descobriu,
Que a fé no universo não se perdia com simples espelhos,
E se renovava com os pequenos nichos do Grande Rio,
Que te mostravam o que para maioria é mantido em segredo.

Como todos meros mortais,
Deixou seu corpo falecer,
A partir de então viveu nas lembranças,
E no coração de cada alguém que,
Trilhou junto contigo,
E se fez por merecer.

E no fim da peca os mais calorosos uivos e aplausos,
Para a derrotada pela vida,
Que venceu apesar de tudo,
Menina Anjo,
Meu ser,
Meu tudo.





                                              João Paulo Capovilla Francischini 10-02-2012

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