No meio desgovernado da folia humana,
Estava no centro da rua ela.
Com seu gingado, que dizia,
Com seu sorriso, poesia.
Pedindo permissão para o chão que a cercava,
E sendo permitida,
Com as mãos para o alto dando graças,
E sendo gracejada.
Dançava sem o medo de ser descoberta,
Dançava com a alegria de não querer saber se estava certa,
Sem o temor das unhas negras que rasgavam o céu ao longe,
Apenas vivendo a dança,
Que naquele instante estava sendo vivida dentro dela.

João Paulo Capovilla Francischini 18-02-2012
Adorei!!!!
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