Com seu olhar carente e sofrido,
Na minha frente debruçado esta um belo menino,
Olhos meigos que se põe a chorar,
Afagos ternos do calor de minhas palavras,
Parecem não funcionar.
Entre soluços ele me diz,
Tentei ajudar.
E sua vida,
Que bela é!
Desculpe-me moço,
só a fiz piorar.
Dei-lhe um abraço forte,
Aquele menino doce,
Como seu corpo era frio!
E para piorar,
Estava cheio de vida.
Percebi o caminho que ele fez,
Que o fez,
Por onde seu jeito desengonçado caminhava,
Cascalhos afiados deixava.
Me disse que os queria redondos e macios,
Mas não conseguia,
E sempre continuava a tentar corrigir o erro de outrora.
Que coração mole o meu ficou,
Expliquei-lhe que não tinha problema,
Seus cascalhos me melhoraram,
E não me importava mais com os problemas.
Rastejando,
Para o meu âmago,
Pude faze-lo feliz,
Pelo íntimo instante.
Seu nome descobri,
Não me importei,,
Nem o tirei o sorriso
Sou seu ombro amigo,
E nunca se esqueça disto,
Tristeza!
João Paulo Capovilla Francischini 01-02-2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário