segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Rei

Egocêntrico, acredita nas suas palavras e nenhuma outra.
Canta, dança, pinta, reflete, parte ao meio, multiplica.

É oque é.
Se mente é imperfeito,
Se a verdade o ressoa é porque na verdade foi forjado.

Exclama, interroga, faz-se de bobo, fugaz, escapa entre si.
Pega atalhos, para seu próprio fim sem arrependimento.

Vem de manso até você,
Para o surpreender e faze-lo obedecer.
Vira seu mundo de cabeça para baixo,
Para o lado certo, não suportando desacatos.

Quem o manuseia faz de sua vida algo lirico, algo grandioso,
Tão pequeno quanto o mundo afora.

Definido sempre imperfeitamente,
Faz-se de Rei dentro de cada mente.

Sem limites, limitado por finais imperfeitos dentro da mente de quem o sabe.
É a resposta com um ponto de interrogação.
É o poema que sai pela culatra de minha mão.



João Paulo Capovilla Francischini 27-02-2012

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