domingo, 11 de março de 2012

Ainda que...

Com seu sorriso de não sei o que fazer,
Me olhou.
Enquanto com meu sorriso de foi bom te ver,
Apresentei-me o meu novo ser.

Como sempre,
Foi algo sobrenatural.
Meu coração se apertou a ponto,
De rachar e mostrar o que não deveria lembrar.

Logo após acendi meu vicio,
Para tentar acalmar,
Porem sua presença estava lá,
Caminhando comigo,
Nos espaços vazios que meus pés deixavam.

Logo mais tarde olhei para o céu,
Com minha amiga confidente,
E vi os fogos de artifício da estrela cadente se mostrar.
Logo ao seu desvanecer,
Fiz meu desejo de em seus braços estar.

Enquanto jogava conversa fora,
Percebi que aquela estrela que rodopiou e caiu,
Me era familiar.
Ela me lembrou de seus olhos,
Que afagavam o  meu coração no pior do pesar.

“Ainda não sabemos o nome da flor que vimos aquele dia”.




João Paulo Capovilla Francischini 11-03-2012


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